Introdução
A Igreja nos
seus primeiros anos de vida causou uma verdadeira revolução na sociedade
contemporânea, e até o final do 1o século se manteve firme no fundamento
dos apóstolos, isto é, nas verdades estabelecidas por Cristo.
Após a morte do
último apóstolo, a Igreja começou a se afastar daquela linha traçada por seu
fundador. Em conseqüência disso, muitas verdades foram perdidas e algumas
práticas pagãs foram acrescentadas na vida da Igreja.
Nestes dias o
Senhor tem restaurado muitas verdades que haviam se perdido, o Espírito Santo
tem soprado tentando trazer a sua casa a planta original, isto é, a andar no fundamento dos apóstolos.
Restauração não
é o caminho mais fácil, pois implica em romper com práticas e tradições
seculares que estão enraizadas na vida da Igreja, mas que não faziam parte do
ensino dos apóstolos.
Muitas destas
tiveram sua origem no paganismo e foram introduzidas muitos séculos depois por
papas, que já tinham perdido completamente a linha traçada por Jesus.
Alguém
definiu restauração da seguinte maneira:
"É
manter aquilo que temos que é verdadeiro, buscar aquelas verdades que se
perderam e abandonar aquilo que foi agregado."
Dentre muitas
tradições que tem chegado até nossos dias, mas que não era pratica dos
primeiros cristãos, nem faz parte dos ensinos dos apóstolos, esta a tradição
natalina, da qual estudaremos as origens.
Alguns questionamentos
Era noite. As
crianças haviam montado o presépio e aguardavam ansiosamente pela vinda do
Papai Noel carregado de presentes. Ao
amanhecer do dia 25 de dezembro, encontram uma enorme quantidade de pacotes com
brinquedos e doces debaixo de uma cintilante árvore de Natal ! Seus pais lhes
disseram que todos aqueles presentes foram trazidos pelo Papai Noel durante a
noite enquanto eles dormiam.
Por acaso as
crianças duvidaram daquilo que seus pais lhes disseram ? Claro que não ! Creram
de fato ! A você não aconteceu o mesmo ?
Poucas pessoas
se detém a pensar porque crêem no que crêem, ou porque observam determinados
costumes. A maioria de nós aprende a aceitar tudo sem vacilar.
Por que
acontece isso ?
Por natureza
tendemos a fazer o mesmo que fazem os demais ... Embora estejam errados. Não
devemos aceitar esta tendência e sim examinar o que estamos fazendo e para onde
estamos indo.
Qual
foi a origem do Natal ?
O Natal é realmente a celebração do
nascimento de Jesus Cristo ? Jesus nasceu em 25 de dezembro ?
Os
apóstolos que conheceram Jesus e foram pessoalmente instruídos por Ele,
celebravam seu aniversário em 25 de dezembro ? Se o Natal é a festa mais importante
do cristianismo, porque tantas pessoas que não são cristãs a comemoram ?
Por
que é a época de trocar presentes com parentes e amigos? Tem este costume sua
origem nos magos que presentearam Jesus ? As respostas
podem nos surpreender.
A maioria das
pessoas supõem muitas coisas a respeito do Natal ... coisas que realmente não
são certas, não fiquemos nas suposições, busquemos os fatos.
O que dizem as Enciclopédias
A festa do
Natal teve sua origem na Igreja Católica Romana e desta se estendeu ao
protestantismo e ao resto do mundo.
Em que se
inspirou a Igreja Católica ? Não foi nos ensinamentos do Novo Testamento. Não
foi na Bíblia e nem nos apóstolos que foram instruídos pessoalmente por
Jesus. O Natal se introduziu na Igreja
durante o século IV proveniente do paganismo.
Sendo que a
celebração do Natal foi introduzida no mundo pela Igreja Católica e não tem
outra autoridade senão ela mesma, vejamos o que diz a respeito a Enciclopédia
Católica ( edição de 1911 ):
"A
festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja
... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito ... os costumes pagãos
relacionados ao inicio do ano se concentram na festa do Natal".
Na mesma
enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos chamados pais da Igreja,
reconheceu a seguinte verdade : " ... não vemos nas Escrituras alguém
que haja celebrado uma festa ou um grande banquete no dia do seu natalício.
Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o
dia em que nasceram nesse mundo".
A Enciclopédia
Britânica (edição de 1946) diz : " O Natal não constava entre as
antigas festividades da Igreja ... Não foi instituída por Jesus Cristo nem
pelos apóstolos, nem pela autoridade bíblica. Foi tomada mais tarde do
paganismo".
A
Enciclopédia Americana (edição de 1944)
diz : " O Natal de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos
primeiros séculos da Igreja Cristã. O costume do cristianismo não era celebrar
o nascimento de Jesus Cristo , mas sua morte . ( A comunhão instituída por
Jesus no Novo Testamento é uma comemoração da Sua morte ).
Em memória do nascimento de Cristo se instituiu uma festa no
século IV. No século V , a Igreja Oriental deu ordem de que fosse celebrada
para sempre, e no mesmo dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento
do deus Sol , já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo".
Tomemos nota deste fato importante.
Estas autoridades históricas demostram que durante os três primeiros séculos da
nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa foi introduzida na
Igreja Romana no século IV e, somente no século V, estabelecida oficialmente
como festa cristã.
Jesus não nasceu em 25 de dezembro?
Jesus Cristo
nem sequer nasceu na época do ano em que se comemora o Natal! Quando Ele nasceu
"havia pastores no campo que velavam e guardavam seus rebanhos durante
a vigília da noite" (Lucas 2:8)
. Isto jamais pode acontecer na Judéia no mês de dezembro . Os pastores tiravam
seus rebanhos dos campos em meados de outubro e os guardavam para os proteger
do inverno que se aproximava , tempo frio e de muitas chuvas. A Bíblia prova em
Lamentações 2:1 e Ésdras 10:9,13 , que o inverno era época de chuvas, o que
tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos a noite no
campo.
"
Era um antigo costume dos judeus daqueles tempos levar seus rebanhos aos campos
e desertos nas proximidades da Páscoa ( em princípios da primavera ) e
trazê-los de volta para casa ao começarem as primeiras chuvas". ( Adam Clark Commentary , vol. 5, pag 370 ).
É
também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para época de frio e
chuvas (Lucas 2:1).
Qualquer
enciclopédia ou outra autoridade pode confirmar o fato de que Cristo não nasceu
em 25 de dezembro. A enciclopédia católica o disse claramente.
A data exata do
nascimento de Jesus Cristo é desconhecida. Isto é reconhecido por todas as autoridades.
Se fosse a vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o nascimento de
Jesus Cristo , Ele não haveria ocultado esta data.
Como esta festa se introduziu na Igreja?
The New
Shaff-Herzog Enciclopedia of Reliious Knowkwdge (A Nova Enciclopédia de
Conhecimento Religioso de Schaff-Herzog)
explica claramente em seu artigo sobre o Natal : " Não se pode
determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve sua origem
na paga Brumália ( 25 de dezembro ) , que seguiu a Saturnália ( 17 a 24 de
dezembro ) e comemora o dia mais curto do ano e o nascimento do deus sol. As
festividades pagãs de Saturnália a Brumália estava demasiadamente arraigadas
aos costumes populares para serem suprimidas pela influencia crista. Estas
festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para
continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua
observância. Pregadores cristãos do ocidente e do
oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava
o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotamia acusavam os seus
irmãos orientais de idolatria e culto ao sol por aceitar como cristã essa
festividade pagã".
Recordemos que
o mundo romano havia sido pagão . Antes do século IV os cristãos eram poucos,
embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos
pagãos. Porém com a vinda do governador Constantino no século IV , que se
declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com
paganismo, o mundo romano passou a aceitar este cristianismo popularizado e os
novos adeptos apareceram a centenas de milhares.
Tenhamos em
conta que esta gente tenha sido educada nos costume pagãos, sendo o principal
aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria muito
especial. Agradava o povo! Não queriam suprimi-la.
Dessa maneira
Constantino institucionalizou a Igreja Cristã, colocando o cristianismo como
religião oficial.
Neste processo a Igreja se
"paganizou" e o mundo se "cristianizou".
O
sistema aceitou a moral cristã e legislou de acordo com ela a família, o dia do
repouso, os deveres religiosos, a moral sexual, etc. Porém não renunciou aos
valores fundamentais do humanismo: a ambição do poder, o amor ao dinheiro e a
vangloria da vida.
Ao mesmo tempo
a Igreja seduzida pela tentação de Satanás, sucumbiu por ambicionar o poder
oferecido pelo Império Romano e as riquezas que este colocava a sua frente.
Brox N; em seu
livro História da Igreja Primitiva (Herder 1986, pag 101,102)
faz o seguinte comentário:
"A
Igreja desfrutava de uma reputação pública. E isto era algo que qualquer um
podia perceber; nas cidades surgiam edifícios de culto (templos) financiados
pelo imperador Constantino. A partir do ano 321 o domingo se converteu para
toda a sociedade em dia de descanso e culto. A ajuda financeira estatal fez
possível numerosas atividades no sentido social e caritativo.
Os
bispos, que agora representavam a nova religião imperial, obtiveram o status de
funcionários, com os respectivos privilégios..."
O mesmo autor
ressalta que lhes foram outorgados poderes, honras, direitos e regalias a
trono, vestimentas e insígnias que ressaltavam sua posição. Com tais atributos
os bispos passaram de servidores pobres a dignatários ricos.
A visão dos
cristãos se focalizou mais na cultura e perdeu a centralidade exclusiva em
Jesus Cristo.
É importante ressaltar que nesse
período o cristianismo perdeu sua identidade e ordem de valores. O povo em
massa agora "cristianizado" não deixou o paganismo, bem como seus
costumes, cultura e objetos de culto e entre eles a comemoração do natal.
O artigo já
citado da Shaff-Herzog Enciclopedia of Reliious Knowkwdge explica como o
reconhecimento do dia de domingo por parte de Constantino, dia em que antes os
pagãos adoravam o sol, e como a influência do maniqueísmo, que identificava o
Filho de Deus com o sol, deram motivos aos pagãos do século IV, agora
convertidos em massa ao cristianismo, para adaptar à sua festa do dia 25 de
dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando título de dia do nascimento do
Filho de Deus.
O
que se comemora hoje no dia 25 de dezembro é então o culto ao "deus
sol", só que de uma maneira camuflada, adaptada. É ainda hoje herança que
o paganismo trouxe para dentro do cristianismo.
Pior do que não fazer aquilo Deus
manda é fazer aquilo que Ele não mandou fazer.
Foi assim que o
Natal se introduziu no nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome,
continua sendo em espírito a festa pagã de culto ao deus sol. Apenas mudou o
nome. Podemos chamar de leão a uma
lebre, mas nem por isso ela deixa de ser lebre. A Enciclopédia Britânica diz : "A
partir do ano de 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de
dezembro a festa que até então era chamada de Mitráica , o aniversário
do invencível sol... os sírios e os armênios, apegando-se a data de 6 de
janeiro acusavam os romanos de idólatras e adoradores do sol, sustentando que a
festa de 25 de dezembro havia sido sustentada pelos discípulos de
Corinto".
A verdadeira origem do Natal
Temos visto,
pois, que o Natal foi estabelecido por meio da Igreja Católica Romana e que ela
o recebeu do paganismo. Porém, qual foi sua verdadeira origem?
O natal é uma
das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia e, como tal, tem
suas raízes na antiga Babilônia de Ninrode! Sim, data da época imediatamente
posterior ao diluvio!
Ninrode, neto
de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico, sistema
organizado de impérios e governos humanos, do sistema econômico do lucro, o
qual tem se apoderado do mundo desde então. Ninrode construiu a torre de Babel,
a Babilônia original, Nínive e muitas outras cidades. Organizou o primeiro
reino deste mundo. O nome Ninrode deriva da palavra "marad", que
significa "rebelar".
De escritos
antigos aprendemos que foi este homem que começou a grande apostasia mundial
organizada que tem dominado o homem deste tempos antigos até agora. Ninrode era
tão perverso que, segundo escritos antigos, casou-se com sua própria mãe cujo
nome era Semíramis. Morto prematuramente, sua chamada mãe-esposa, Semiramis,
propagou a perversa doutrina da reencarnação de Ninrode em seu filho Tanuz. Ela
declarou que em cada aniversário de seu nascimento, Ninrode desejaria presentes
em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a
verdadeira origem da árvore de Natal.
Semiramis se
converteu na "rainha do céu" e Ninrode , sob diversos nomes, se tornou
o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração
idolatra, Ninrode também se tornou em falso messias, filho de Baal, o deus-sol.
Neste falso sistema babilônico, a "mãe e o filho" (Semiramis e
Ninrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de
adoração. Esta veneração da "mãe e do filho" se estendeu por todo o
mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendente que
pareça, encontramos o equivalente da "Madona" muito antes do
nascimento de Jesus Cristo.
Nos séculos
quarto e quinto os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa
ao "cristianismo" levando consigo suas antigas crenças e costumes
pagãos dissimulando-os sobre nomes cristãos. Foi quando se popularizou também a
idéia da "mãe e do filho", especificamente na época do Natal. Os
cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este
mesmo tema.
Quem foi criado
neste mundo babilônico, que tem aceitado estas coisas durante toda a vida, tem
aprendido a venerá-las como algo sagrado. Não duvida. Jamais se detém para
verificar se estes costumes tem sua origem na Bíblia ou na idolatria pagã.
Assombramo-nos
ao conhecer a verdade e, infelizmente, há aqueles que se ofendem ao ouvir a
verdade. Porém, Deus ordena a seus ministros fiéis: "clama em vós alta,
não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua
transgressão". ( Isaías 58:1 )
A verdadeira
origem do Natal está na babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que
tem mantido o mundo no engano há muitos séculos! No Egito sempre se creu
que o filho de Ísis ( nome egípcio da "rainha do céu" ) nasceu no dia
25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido celebram esta data antes do
nascimento de Cristo.
Jesus, o
verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a Igreja
primitiva jamais celebraram o nascimento de Cristo nesta data e em nenhuma
outra. Não existe na Bíblia ordem ou instrução alguma para fazê-lo. Porém,
existe sim, a ordem de observarmos a Sua morte ( I Co 11:24-26 ; Jo
13:14-17).
Assim foi, como
os "mistérios dos caldeus",
inventado pela esposa de Ninrode e nos foi legado, com novos nomes cristãos,
pelas religiões pagãs.
Outros costumes pagãos
Além dos
principais costumes natalinos de cada povo, tem-se adotado outros que são de
origem pagã. A coroa verde adornada com fitas e
bolas coloridas que enfeitam as portas de tantos lares é de origem pagã.
Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" (
Respostas a algumas Perguntas ): "Se remonta aos costumes pagãos de se
adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao
mesmo tempo do Natal. A árvore de natal vem do Egito e sua origem é anterior a
era cristã."
Também as velas, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se
acendiam ao ocaso para reanimar o deus sol, quando este se extinguia para dar
lugar à noite.
Papai Noel é o São Nicolau, bispo
católico do século V. A enciclopédia Britânica ,11ª edição , vl. 19, paginas
648-649, diz : "São Nicolau, o bispo Mira, santo venerado pelos gregos
e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava
ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de se dar
em segredo na véspera do dia de São
Nicolau ( 6 de dezembro ) data que depois foi transferida para o dia do Natal.
Daí a associação do Natal com São Nicolau...".
Os pais
castigam seus filhos por dizerem mentiras, porém ao chegar o Natal, eles mesmo
se encarregam de contar-lhes a mentira do "Papai Noel", os "Reis
Magos" e o "Menino Deus"! Por isso não e de se estranhar que ao
chegarem a idade adulta também acreditem que Deus é um mito.
Certo menino , sentindo-se
tristemente desiludido ao conhecer a verdade sobre Papai Noel, comentou com seu
amiguinho :"Sim, também vou me informar melhor acerca do tal Jesus
Cristo!"
É cristão
ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse : "Não enganareis nem
mentireis um ao outro" (Lev 19:11). Ainda que para a mente humana
pareça bem e justifique, Deus também disse: "Há caminho que ao homem
parece direito, porém, o seu fim é caminho de morte".
Estudados os
fatos vemos que o costume de se celebrar o Natal , em realidade não é costume
cristão mas, sim , pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o
mundo tem caído!
O que a Bíblia diz sobre a árvore de natal?
Em Jeremias
40:2-6, Isaías 44:14-17, Oséias 4:13 e Deut. 16:21, vemos que os povos, desde a
antigüidade, possuíam o costume de utilizar a madeira bem como as árvores, com
fins de idolatria.
Muitas dessas
árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O
pinheiro, símbolo natalino, possui a
mesma conotação .
É bíblico a troca de presentes ?
Para algumas
pessoas este é o ponto mais importante de tudo o que se refere à comemoração do
Natal: a época de comprar e trocar presentes. A respeito, muitos exclamarão : "para
isto sim temos autorização bíblica! Acaso Jesus Cristo ao nascer não recebeu presentes
dos reis magos?"
Novamente a
verdade surpreenderá. Primeiro , vejamos a origem histórica do costume de dar
presentes no Natal para depois ver o que a Bíblia diz a respeito.
Citamos o
seguinte da Biblioteca Sacra, vol. 12, pag 153-155 "A troca de
presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália e os
cristão seguramente a tomaram dos pagãos como o demostra com clareza o conselho
de Tertuliano".
A verdade é que
o costume de trocar presentes com parentes e amigos durante a época natalina ,
não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ainda que nos pareça
estranho, ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! Suponha que
uma pessoa que você ama esteja aniversariando. Você a honraria comprando
presentes aos demais amigos, omitindo a pessoas a quem deveria honrar? Não
parece absurdo deste ponto de vista?
Contudo, isto é
precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que
Cristo não nasceu , gastam muito dinheiro em presentes para parentes e amigos.
Porém , anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem
de dar algo a Cristo e Sua obra no mês de dezembro. Este é o mês em que mais
sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando
presentes natalinos que não se lembram de Cristo nem de Sua obra. Depois
durante janeiro e fevereiro tentam recuperar tudo o que gastaram no Natal, de
modo que muitos, no que se refere no apoio que dão a Cristo não voltam a
normalidade até março.
Vejamos o que
diz a Bíblia em Mateus 2:1-11 com respeito aos presentes que levaram os magos
quando Jesus nasceu: "Quando Jesus nasceu em Belém da Judéia na época
do rei Herodes, vieram uns magos do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está o rei dos judeus que é nascido ?... e ao
entrar na casa viram o menino com sua mãe Maria e prostrando-se o adoraram; e
abrindo seus tesouros ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra".
Por que levaram presentes a Cristo?
Notemos que os
magos perguntaram pelo menino Jesus nascido rei dos judeus. Porém, por que lhe
levaram presentes? Por ser o dia do seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois
eles chegaram vários dias e semanas depois do seu nascimento. Então eles
fizeram para dar-nos o exemplo? Não! Eles não
trocaram presentes; presentearam a Ele, a Cristo. Não trocaram presentes com
seus amigos e familiares , nem entre eles mesmos!
Por que? O
mencionado comentário bíblico de Adam Clarke, vol 5, pag 46, diz: "Vers.
11 ( ofereceram-lhe presentes ) . No Oriente não se costuma entrar na presença
de reis ou pessoas importantes com as mão vazias. Este costume ocorre com
freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente em algumas ilhas do
Pacífico Sul".
Ai está ! Os
magos não estavam instituindo um novo costume cristão de trocar presentes para
honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume
oriental que consistia em levar presentes ao apresentar-se perante um rei. Eles
foram pessoalmente à presença do rei do judeus. Portanto , levaram oferendas da
mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão e assim como levam aqueles
que hoje visitam chefes de estado.
O costume de dar presentes de Natal
nada tem a ver com este acontecimento, é apenas a continuação de um antigo
costume pagão.
Honra a Cristo realmente?
Agora vejamos
um argumento utilizado com freqüência para justificar a observância do Natal.
Há quem insista
que apesar de suas raízes em um costume pagão, agora não se observa o Natal
para honrar um falso deus, o deus sol, senão para honrar Jesus Cristo.
O que nos diz a
palavra de Deus a respeito? "... não te enlaces após elas ( nações
pagãs ) em imitá-las; e nem perguntes acerca de seus deuses, dizendo: Assim
como serviram estas nações pagãs aos seus deuses, do mesmo modo também farei
eu. Não farás assim ao Senhor teu Deus , porque tudo que é abominável ao Senhor
, e que odeia , fizeram eles aos seus deuses ..." ( Dt 12:30-31 ) .
Desta maneira,
nos adverte o profeta Jeremias com respeito aos costumes tradicionais da
sociedade que nos rodeia: "Assim diz o Senhor : Não aprendais os caminhos dos gentios (pagãos)... Porque os costumes
dos povos são vaidade..." (Jr
10:2-3).
Deus nos disse
claramente em seu manual de instruções, a Bíblia, que não aceitará este tipo de
culto ainda que seja com a intenção de honrá-lo. Disse-nos que isso é
abominável e não o honra, e sim aos falsos deuses pagãos. Deus não quer que o
honremos "como manda nossa própria consciência". Jesus Cristo
nos disse claramente: "Deus é Espirito; e importa que os que O adoram O
adorem em espirito e em verdade". (João 4:24). O que é a verdade?
Jesus disse que a sua palavra, a Bíblia , é a verdade (João 17:17) . A Bíblia
diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo,
adotem um costume pagão.
Novamente Jesus
disse: "Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceito dos
homens" (Mateus 15:9) . A comemoração do Natal é um mandamento de
homens e isso não agrada a Deus. Jesus Cristo : "E assim invalidastes
pela vossa traição o mandamento de Deus".(Mateus 15:6).
Isto é o que
fazem hoje milhões de pessoas . Desprezam o mandamento de Deus. Seu mandamento
com respeito a celebração de tradições pagãs para honrar e adorar a Deus é
claríssimo: "Não farás assim ao senhor teu Deus, porque tudo o
que é abominável ao Senhor , o que Ele odeia, fizeram eles aos seus
deuses". Sem dúvida a maioria das pessoas invalida este mandamento
seguindo a tradição dos homens ao comemorar o Natal.
Não nos
enganemos! Deus nos permite obedecer. Permite-nos seguir aos costumes dos
homens. Permite-nos pecar. Porém também nos adverte que haverá um dia de juízo
em que colheremos o que semeamos! Jesus Cristo é a Palavra Viva e pessoal de
Deus , e a Bíblia é a Palavra de Deus escrita. Por esta palavra seremos
julgados por toda a eternidade! Não devemos ignorá-la nem desprezá-la.
Estamos na Babilônia sem sabermos
O Natal tem se
tornado uma festa comercial sustentada em parte pelas companhias publicitárias.
em muitos lugares vemos um "Papai Noel" em disfarce. Os anúncios
publicitários nos mantém enganados sobre o "espírito de Natal". Os
jornais e revistas onde são publicados estes anúncios também trazem editoriais que exaltam a festividade pagã e
seu "espírito". As pessoas crédulas estão tão convencidas que muitas
se ofendem ao conhecer a verdade. Porém o "espírito natalino" é
renovado a cada ano, não para honrar a Cristo, mas para vender mercadorias!
Como todos os enganos de Satanás, o Natal também se apresenta como "anjo
de luz", algo aparentemente bom.
Denominamo-nos
como nações cristãs, porém, sem sabermos estamos realmente na Babilônia, tal
como predisse a Bíblia. Apocalipse 18:4 nos adverte: "Sai dela povo meu
para que não sejais participantes de seus pecados, nem recebais parte de suas
pragas."
Afinal, a Bíblia mostra quando nasceu Jesus?
Sim, podemos
através de alguns detalhes bíblicos, situar cronologicamente o nascimento de
Jesus e verificar que o Seu nascimento foi o cumprimento de uma das mais
importantes festas do Velho Testamento - a Festa dos Tabernáculos.
Jesus Cristo
nasceu na festa dos Tabernáculos, que acontecia a cada ano, no final do 7º. mês
(Etenin) do calendário judaico, que
corresponde ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos ou
das Cabanas, significava Deus habitando com seu povo. Foi instituída por Deus
como memorial para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação
pelo deserto em que o Senhor habitou num Tabernáculo no meio do seu povo (Lv
23:39-44; Ne 8:13-18).
No Evangelho de
João capítulo 1 , vers. 14, vemos : "Cristo ... habitou entre
nós". Esta palavra em grego é skenoo ou tabernaculou;
isto é, a festa dos tabernáculos cumprindo-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Is
7:14) que significa Deus conosco. Em Cristo não se cumpriu somente a festa dos
Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mt 26:2; I Co 5:7), e
a festa do Pentecostes, quando enviou o Espírito Santo sobre a Igreja (Atos
2:1).
Vejamos nas
escrituras alguns detalhes que nos ajudarão situar cronologicamente o
nascimento de Jesus:
Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada
turno ministrava por 15 dias. ( I Cr 24:1-19 - 24 turnos X 15 dias=360 dia ou 1
ano)
O oitavo turno pertencia a Abias ( I Cr 24:10 )
O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês
do ano judaico (mês de Abíbi - Ex12:1-2 ; Dt 16:1 ; Ex 13:4 )
Temos então a seguinte correspondência :
Num
|
Nome
|
Mês
|
Turnos
|
Referência
|
1
|
Abíbi ou Nisã
|
Março
|
1 e 2
|
Ex 13:4; Et 3:7
|
2
|
Zive
|
Abril
|
3 e 4
|
I Re 6:1
|
3
|
Sivã
|
Maio
|
5 e 6
|
Et 8:9
|
4
|
Tamuz
|
Junho
|
7 e 8
|
Jr 39:2; Zc 8:19
|
5
|
Abe
|
Julho
|
9 e 10
|
Nm 33:38
|
6
|
Elul
|
Agosto
|
11 e 12
|
Ne 6:15
|
7
|
Etenim ou Tisri
|
Setembro
|
13 e 14
|
I Re 8:2
|
8
|
Bul
|
Outubro
|
15 e 16
|
I Re 6:38
|
9
|
Chisleu
|
Novembro
|
17 e 18
|
Ed 10:9; Zc 7:1
|
10
|
Tebete
|
Dezembro
|
19 e 20
|
Et 2:16
|
11
|
Sebate
|
Janeiro
|
21 e 22
|
Zc 1;7
|
12
|
Adar
|
Fevereiro
|
23 e 24
|
Et 3:7
|
Comecemos por
Zacarias, pai de João Batista. Ele era sacerdote e ministrava no templo durante
o turno de Abias ( Lucas 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e,
conforme a promessa que Deus lhe fez, sua esposa Isabel, que era estéril,
concebeu João Batista ( Lucas 1:23-24). Portanto João Batista foi gerado no fim
do mês Tamuz ou início do mês Abe. Agora um dado muito importante: Jesus foi
concebido seis meses depois (Lucas 1:24-38). Portanto Jesus foi concebido no
fim de Tebete ou início de Sebate.
Visto estes
detalhe nas Escrituras, chegamos a conclusão que João
Batista foi gerado no fim de junho ou inicio de julho, quando Zacarias
voltou para casa após seu serviço no templo. Jesus
foi concebido seis meses depois, no fim de dezembro ou início de janeiro.
Ele não nasceu em dezembro como diz a tradição, mas
foi gerado neste mês. Nove meses depois, no final do sétimo mês (Etenim),
setembro no nosso calendário, quando os judeus comemoravam a festa dos
Tabernáculos, Deus veio habitar com Seu povo. Nasceu Jesus!
Deus
tabernaculou com seu povo. Nasceu o Emanuel. Deus habitando conosco.
Diante de tudo
isso, temos claro da parte de Deus e da própria história secular a origem do
natal e de seus objetos (árvore de natal, guirlanda, presentes, presépio, Papai
Noel, etc.).
A Igreja nestes
dias de restauração tem que renunciar a essa cultura que nos foi imposta e
pregar que Jesus não está indefeso numa manjedoura, mas que nasceu, cumpriu
todo o propósito de Deus, morreu, ressuscitou e hoje reina sobre e através da
Igreja pelo poder do Espírito Santo, que está em nós que O confessamos e O temos
como Senhor de nossas vidas.
Edição: Fernando Tavares
Fonte: Internet
Autor: Desconhecido
http://prfernandotavares.blogspot.com.br/